Quem viveu a juventude durante a década de 90 e 2000 lembra muito bem dos famosos cartuchos de vídeo game .
Há muito tempo atrás, antes dos jogos de vídeo game serem
comprados facilmente na Steam ou nas game-networks, e antes mesmo ate dos CD’s
que invadiam os camelos, os jogos de vídeo game eram distribuídos em cartuchos plásticos.
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A "Alma" do cartucho. |
Moço, pega o Mortal Kombat pra mim!!!
Um cartucho, nada mais é do que um encapsulamento plástico para uma
placa de circuito, que era inserido no slot de memoria do vídeo game. Nele
ficava fixado a memoria rom do cartucho, um tipo de memoria “fixa” apenas de
leitura onde era gravado o jogo.
Muitos cartuchos também continham um tipo de memoria Flash que era
alimentado por uma bateria, similar como as que alimentam as placas-mãe dos
computadores. Nessa memoria eram gravados os “saves” dos jogadores, e um
problema comum com cartuchos piratas ou chineses, eram as baterias de má
qualidade que perdiam a carga muito rápido e em pouco tempo, o cartucho não
“salvava” mais. Apesar de capacidade de memoria limitada e alto custo de
produção, ficaram em atividade até quase metade da década de 2000, mas acabaram
por serem engolidos pelos CDs, característicos da próxima geração.
Assopra a fita!
O mito dizia que assoprar a fita fazia o jogo voltar a
“pegar” quando apresentava algum erro de inicialização, mas na verdade acontece
exatamente o contrario, a umidade e a saliva do sopro acabavam por acelerar o
processo de oxidação das trilhas do cartuxo, diminuindo ainda mais sua
expectativa de uso.
Fonte: Wikipédia e outras.