Desde que o mundo é mundo, o ser humano, passou a se comunicar, a necessidade de privar o acesso a informação nasceu.
A palavra criptografia vem do grego que em tradução direta
significa, escrita escondida, e trata-se de métodos diversos de embaralhar uma
mensagem a um ponto que somente quem tenha a chave, ou conheça o “truque” possa
encontrar o real significado. Tamanha a importância da criptografia, não é
exagero dizer que ela mudou os rumos da historia humana.
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Método de cifragem simples. |
A muito tempo atrás.
A muito tempo atrás o ser humano já fazia guerra, de modo que era
necessário aos comandantes transmitirem mensagens aos seus exércitos. Só que
estas mensagens tinham que ser transportadas por entregadores, que levavam um
papel escrito de um lado para o outro com os planos de guerra. Volta e meia
essa informação era interceptada e tornava se um problema estratégico.
A tentativa de criptografia mais antiga que se tem noticia remonta
de 1900 a.C, quando um escriba egípcio utilizou hieróglifos fora de posição
para passar uma mensagem escondida.
Entre 500 a.C e 600 a.C os hebreus utilizavam uma cifra de simples
substituição, que consiste em trocar
cada letra do alfabeto por uma outra baseada em uma sequencia pré-determinada.
A técnica em si passou a ser empregada principalmente no comando de
exércitos. O império romano mesmo criou algumas técnicas bem interessantes,
cujo a mais famosa consistia em enrolar uma tira de pergaminho em um cilindro
de madeira e escrever nele. A mensagem só poderia ser lida se o leitor tivesse
um cilindro de mesma dimensão.
Ciência de primeira classe.
A criptografia nos dias de hoje é uma ciência em pleno
desenvolvimento, é um ramo que envolve conhecimentos multidisciplinares,
recebendo contribuições principalmente da ciência da computação, da matemática
e física quântica. Inclusive um dos princípios mais promissores de criptografia
envolve o entrelaçamento quântico de pares de fótons. Trataremos disso em outra matéria.
Conspiração?
No livro Fortaleza Digital do escritor Dan Brown, um órgão
de defesa norte americano, conhecido como NSA detém um supercomputador onde a
principal função é a quebra de códigos criptográficos de mensagens
interceptadas pela inteligência.
Ficção ou não, o tema abordado no livro abre um espaço
gigantesco para a discussão de o quanto de informação o governo pode regular, e
até que ponto estamos sendo espionados.
Fonte: Wikipédia e outras.